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Flávia Saraiva vê "sonho realizado" no Mundial e aponta caminho para crescer na final da trave

  • Foto do escritor: Neriel Lopez
    Neriel Lopez
  • há 50 minutos
  • 2 min de leitura

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Flávia Saraiva era só sorrisos ao fim da classificatória do Mundial de ginástica artística de Jacarta. Nesta terça-feira, a ginasta de 26 anos cravou a série de trave e conseguiu 13,833 pontos para avançar à final do seu principal aparelho na segunda posição. A brasileira celebrou voltar a uma grande competição desde o bronze por equipes das Olimpíadas de Paris e vibrou por estar entre as melhores do mundo.

- Estou muito feliz de ter voltado ao cenário competitivo mundialmente, estar entre as melhores do mundo é um sonho realizado. Tô me sentindo leve, me sentindo feliz. Há anos não me sinto como estou me sentindo agora, tão feliz dentro do ginásio. Falei para o Xico (Francisco Porath, técnico) que fiquei emocionada de estar me sentindo tão bem nos treinos - disse Flavinha.

Depois das Olimpíadas de Paris, Flávia passou por uma cirurgia no ombro direito, em setembro de 2024. Tirou o primeiro semestre do novo ciclo olímpico para recuperar o corpo e a mente. Não teve tempo de recuperar as dificuldades de suas séries em todos os aparelhos. Por isso focou na trave e teve sucesso. Acertou as cinco apresentações que fez no ano: duas no Campeonato Brasileiro, duas na etapa de Szombathely da Copa do Mundo e a desta terça, no Mundial.

Vai ser a segunda final de trave de Flavinha em Mundiais. Ela também já disputou duas finais olímpicas no aparelho. A quinta colocação da Rio 2016 é a sua melhor na trave - foi bronze no solo no Mundial de 2023. A ginasta evita o peso de buscar uma medalha em Jacarta, mas tem o caminho para crescer na decisão de sábado: aumentar a nota de dificuldade. A medalhista olímpica simplificou a série na classificatória para avançar sem correr riscos e compensou com uma excelente execução de 8,333 pontos. Teve 5,5 de dificuldade, mas já apresentou série de 5,9 nesta temporada.

- Foi uma trave boa. Não foi a série mais forte que eu posso fazer, mas fiquei muito feliz. Tô voltando a um ciclo olímpico, então o mais importante era estar aqui no Mundial. Dá para trabalhar em detalhes ainda. Foi uma série muito limpa. Espero fazer igual (na final), mas aumentar a nota de partida. Final é final. Vou buscar meu espaço - disse Flavinha.

Flávia teve a nota de dificuldade menor entre as finalistas da trave, junto com Amanda Yap, de Singapura. Por outro lado, foi a única de toda a classificatória a superar os oito pontos de execução no aparelho.


As finalistas da trave

Zhang Qingying (China) - 14,366 (6,5 de dificuldade)

Flávia Saraiva (Brasil) - 13,833 (5,5)

Sabrina Vinea (Romênia) - 13,833 (6,2)

Ellie Black (Canadá) - 13,466 (5,8)

Aiko Sugihara (Japão) - 13,433 (5,8)

Dulcy Caylor (Estados Unidos) - 13,333 (5,6)

Amanda Yap (Singapura) - 13,300 (5,5)

Kaylia Nemour (Argélia) - 13,233 (6,0)

 
 
 

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