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Arrecadação do governo com IOF sobe 13% em julho ante 2024

  • Foto do escritor: Neriel Lopez
    Neriel Lopez
  • há 3 dias
  • 1 min de leitura

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A Receita Federal informou que a arrecadação com o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em julho de 2025 foi de R$ 6,554 bilhões, um crescimento real de 13,05% ante o mesmo mês de 2024.

O aumento decorre diretamente da elevação das alíquotas estabelecidas por decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que chegaram a ser derrubadas no Congresso, mas foram reativadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No acumulado de janeiro a julho deste ano, foram arrecadados R$ 43,517 bilhões com IOF, uma alta real de 9,42% em relação a igual período do ano passado. O total recolhido nos primeiros sete meses foi de R$ 1,679 trilhão.


IMBRÓGLIO DO IOF

No fim de maio, Lula editou um decreto que aumentava o IOF para operações de crédito, de seguros e de câmbio. A maioria dos parlamentares, entretanto, não concordou com a elevação das alíquotas e questionou as medidas.

No início de junho, em acordo com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), o governo reverteu parte das elevações do IOF, mas editou uma medida provisória (MP) que aumentava outros tributos. Ainda em meio ao inconformismo do Congresso, a derrubada do decreto foi pautada por Motta e aprovada na Câmara. Posteriormente, o Senado Federal também aprovou a queda do aumento do tributo.

Diante da derrota no Legislativo, o governo Lula acionou o Supremo Tribunal Federal para reverter o quadro e reativar as medidas. No dia 16 de julho, o ministro Alexandre de Moraes restabeleceu a validade do decreto, mantendo fora da decisão apenas o trecho que tratava da incidência do IOF sobre as chamadas operações de “risco sacado”.

 
 
 

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