A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,9% no trimestre encerrado em março, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgada nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa um aumento de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. No entanto, esse índice ainda está abaixo dos 8,8% registrados no mesmo período de 2023. O aumento da desocupação foi impulsionado pelo crescimento no número de pessoas em busca de emprego, que aumentou 6,7% em relação ao trimestre anterior. Mesmo com a alta, o resultado do primeiro trimestre é o melhor para o período desde 2014 (7,2%). Outro fator que contribuiu para o aumento da taxa de desocupação foi a redução da população ocupada no país, que teve uma queda de 0,8% em comparação trimestral. Apesar disso, o número de trabalhadores com carteira assinada permaneceu estável em 38,0 milhões. O rendimento médio dos trabalhadores atingiu R$ 3.123, com um aumento de 1,5% no trimestre e de 4,0% em relação ao ano anterior.
Entre os diferentes setores econômicos, houve aumento no rendimento em atividades como transporte, armazenagem e correio, serviços domésticos e na categoria outros serviços. No entanto, a massa de rendimentos dos trabalhadores permaneceu estável em relação ao trimestre anterior. A PNAD Contínua é o principal instrumento de monitoramento da força de trabalho no país, com uma amostra de 211 mil domicílios pesquisados a cada trimestre. Devido à pandemia de Covid-19, o IBGE implementou a coleta de informações da pesquisa por telefone a partir de março de 2020, com a volta da coleta presencial em julho de 2021. A próxima divulgação da PNAD Contínua Mensal, referente ao trimestre encerrado em março, está prevista para o dia 30 de abril.
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