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Tarcísio cancela ida a Brasília, onde trataria de anistia com parlamentares

  • Foto do escritor: Neriel Lopez
    Neriel Lopez
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), cancelou a viagem que faria nesta segunda-feira, 15, para Brasília. Ele pretendia articular mais uma vez pela aprovação do projeto de lei que anistia os responsáveis pelo ataque à sede dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023, e que pretende incluir também o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar a “trama golpista”.

Na agenda oficial do político, consta apenas uma reunião no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual, e a previsão de “despachos internos” a partir das 14h. A assessoria de comunicação confirmou que a viagem foi cancelada, mas não explicou o motivo.

O governador marcou reuniões, ainda na semana passada, com presidentes de partidos do Centrão, como PL e o seu Republicanos, além do presidente da Câmara, Hugo Motta, também da sua legenda. A ideia de Tarcísio era intensificar a pressão pela anistia a Bolsonaro. Nesse caso, o alvo principal seria o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que já indicou ser contrário a livrar o ex-presidente da cadeia.

Além de tratar de anistia, como já fizera em meio ao julgamento do Supremo, o governador iria à capital federal, segundo apurou o Globo, com outra missão: atuar para evitar que Bolsonaro vá para a prisão em regime fechado e possa cumprir a pena em regime domiciliar. Para essa tarefa, precisa restabelecer pontes com o STF, sobretudo depois de proferir duras falas contra o ministro Alexandre de Moraes em ato no dia 7.

No final de semana, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, declarou que houve planejamento de golpe ao sustentar que a condenação de Bolsonaro não seria adequada porque esse plano não foi levado adiante. A fala ocorreu em evento na cidade de Itu, no interior paulista, ao lado do presidente do PSD, Gilberto Kassab, e do deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos).

 
 
 

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