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Restrições de Moraes atrapalham até ida de Bolsonaro a hospitais

  • Foto do escritor: Neriel Lopez
    Neriel Lopez
  • 22 de jul.
  • 2 min de leitura

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As medidas restritivas impostas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afetam não apenas a liberdade de circulação do conservador, mas também podem comprometer sua saúde, já que Brasília está repleta de representações diplomáticas – das quais Bolsonaro não pode se aproximar – o que atrapalharia a ida dele até hospitais em caso de necessidade.

Brasília abriga atualmente 132 representações diplomáticas, com a maioria delas concentrada nas regiões mais centrais da cidade. Diante da decisão de Moraes na última semana, que proibiu Bolsonaro de se aproximar a menos de 200 metros de embaixadas, a consequência é que se deslocar por Brasília virou um campo minado jurídico para o ex-presidente, no qual um passo em falso pode ser interpretado como violação.

Um levantamento feito pelo site Poder 360 indicou que, em caso de uma emergência médica, por exemplo, o tempo hábil para deslocamento pode ser perdido em desvios necessários para evitar passar perto de embaixadas — muitas das quais estão localizadas justamente nas imediações dos principais hospitais de Brasília, como o Daher e o Hospital Brasília, ambos no Lago Sul.

Vale lembrar que, nos últimos anos, Bolsonaro tem lidado com sérios problemas de saúde. No total, ele já se submeteu a dez cirurgias, sendo sete diretamente ligadas à facada que sofreu em 2018, durante a campanha presidencial, quando foi atingido por Adélio Bispo em um ato que realizava em Juiz de Fora (MG).

Só em 2025, Bolsonaro já foi internado duas vezes no Hospital DF Star, um dos poucos centros hospitalares em Brasília que o ex-presidente pode acessar sem cruzar com uma embaixada — e, mesmo assim, com riscos e desvios pontuais de algumas representações diplomáticas.

 
 
 

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