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Palmeiras x Chelsea: duelo expõe visões opostas sobre Mundial de Clubes

  • Foto do escritor: Neriel Lopez
    Neriel Lopez
  • 4 de jul.
  • 2 min de leitura

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Quartas de final da Copa do Mundo de Clubes nos Estados Unidos. Quem levar a melhor, fica a dois jogos do que, para alguns, é um sonho e para outros uma mera formalidade no calendário. Ao reeditarem a disputa pelo título do Mundial de 2021, Palmeiras e Chelsea protagonizam não só um possível acerto de contas do alviverde, derrotado naquela ocasião, mas também um olhar antagônico em relação aos torneios organizados pela Fifa. Fernando Kallás: dilema de Rodrygo no Real Madrid é tático; ser útil virou armadilha

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Do lado paulista, time e torcida tratam a busca pela conquista inédita como uma obsessão histórica, quase um fetiche. E as provocações dos rivais dão um tom ainda maior na odisseia. O clube não teve sucesso nas três tentativas de de se sagrar campeão (1999, 2020 e 2021) e luta para que a entidade máxima do futebol reconheça a Copa Rio de 1951 como um título mundial.

Para este ano, a obsessão fez a diretoria investir pesado. Maior investimento em contratações, temporada desenhada e toda uma logística preparada especialmente para a Copa. Em entrevista ao jornal Marca, da Espanha, a presidente Leila Pereira disse que “sente um orgulho imenso em presidir um dos oito maiores clubes do planeta”, e que a presença nessa fase “demonstra a excelência do trabalho”.

Pouco antes da estreia, o treinador Abel Ferreira também deixou claro a dimensão para o Palmeiras:

— Nossa vontade e ambição de estar aqui era tanta que se tivéssemos que vir a pé ou a nado nós viríamos, enfatizou o português.

Já do lado londrino, vai se construindo uma imagem antipática em relação ao torneio. As muitas críticas vociferadas pelo comandante do Chelsea, Enzo Maresca, deram ao clube a pecha de “reclamão”. Seja sobre as altas temperaturas, ou até pelas constantes paradas por risco de tempestade com raios, a insatisfação dos ingleses é uma constante no torneio.

Soma-se a isso a tradição inglesa de não dar tanta importância para os mundiais. A postura frente ao Corinthians, na derrota em 2012, e mesmo na conquista nos acréscimos contra o próprio Palmeiras, foram marcadas por um comportamento blasé. A ver como essas forças se enfrentarão.

 
 
 

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