‘Não era líder comunitária, era líder do tráfico’, diz Derrite sobre presa na Favela do Moinho
- Neriel Lopez
- há 5 horas
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Uma operação do Ministério Público e da Polícia Militar na Favela do Moinho, em São Paulo, desarticulou uma quadrilha ligada ao PCC que extorquia moradores. Entre os presos está Alessandra Moja Cunha, que se passava por líder comunitária mas, segundo as investigações, era uma das chefes do tráfico na região.
A prisão foi detalhada pelo Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite: “Descobrimos também que ela não era uma líder comunitária, era uma líder do tráfico de drogas”, afirmou. Ele explicou que foram fornecidas provas ao Ministério Público para solicitar a prisão dela, que foi aceita pela Justiça.
A operação, chamada “Sharpe”, revelou que Alessandra é irmã de Leonardo Moja, o “Léo do Moinho”, que comandava o crime na favela e foi preso em uma ação anterior. Mesmo detido, ele continuava a dar ordens, e sua irmã assumiu um papel central no esquema. A quadrilha cobrava propina de famílias que seriam reassentadas pela CDHU, condicionando o cadastro no programa habitacional ao pagamento de valores para os criminosos.
Derrite destacou que o mandado de prisão de Alessandra era um dos alvos da operação. “Uma das pessoas, um dos criminosos que estavam com mandado de prisão em aberto a serem cumpridos, era justamente ela, a irmã do Léo do Moinho, a Alessandra”, disse o secretário. Além do mandado de prisão, ela foi pega em flagrante. “Nesse contexto, ela também foi presa em flagrante porque estava portando entorpecente no ato da prisão”, concluiu Derrite.
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