O mercado imobiliário de São Paulo registrou desaceleração no crescimento da venda de imóveis no último ano, segundo dados do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP). No acumulado de 2022, houve um aumento de 3,16% na venda imobiliária, menor percentual registrado nos últimos seis anos. De acordo com o conselho, o mês de agosto foi responsável por impedir que o segmento fechasse o ano com saldo negativo. Na ocasião, as vendas cresceram 60,37% frente a julho. Contudo, os últimos quatro meses do ano tiveram quedas consecutivas, com dezembro tendo retração de 4,75% em comparação a novembro. O preço médio do metro quadrado dos imóveis usados vendidos na capital fechou 2022 com saldo negativo de 17,99%. Além disso, a locação de imóveis fechou o ano em baixa após três anos seguidos de crescimento, com retração de 15,34%. Abril e setembro tiveram os piores desempenhos do ano em aluguéis. Contudo, o preço médio fechou o ano com alta de 1,41%, abaixo da inflação de 5,79% registrada pelo IPCA. Presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, avaliou que movimento foi resultado de uma “ressaca de comportamento” da população que, em 2021, investiu mais em mudanças no lar, impulsionando o mercado de vendas e aluguéis, mas retomou à normalidade em 2022. Outros dados relevam que casas e apartamentos com valor de até R$ 600 mil foram os mais vendidos em todos os meses do ano passado, representando 54,29% do total. Já os imóveis mais alugados em 2022 foram aqueles de custo mensal até R$ 1.500, opção preferencial dos novos inquilino.
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