A Suécia venceu os Estados Unidos nos pênaltis (5-4), neste domingo, 6, em Melbourne, na Austrália, após um empate em 0 a 0 nos 90 minutos e na prorrogação, e se classificou para as quartas de final da Copa do Mundo feminina, onde vai enfrentar o Japão na próxima sexta-feira, 11. Lina Hurtig converteu o pênalti decisivo após a partida, colocando as americanas, que lutavam pelo terceiro título consecutivo, fora da disputa. A cobrança precisou ser revista com o auxílio da tecnologia da linha do gol para confirmar que a bola havia entrado por milímetros.
Pela seleção norte-americana erraram as cobranças a estrela veterana Megan Rapinoe, Kelley O’Hara e a jovem atacante Sophia Smith. As americanas dominaram os primeiros 90 minutos, durante os quais a goleira sueca Zecira Musovic fez defesas decisivas para manter o placar em 0 a 0. O empate sem gols foi mantido nos 30 minutos adicionais o que levou a decisão para os pênaltis. Na última cobrança, de Hurtig, a goleira norte-americana Alyssa Naeher espalmou, mas uma revisão do VAR permitiu verificar que a bola havia cruzado a linha do gol por milímetros.
A dramática conclusão da partida deixou a Copa do Mundo na Austrália e na Nova Zelândia sem as duas primeiras seleções do ranking da Fifa: Estados Unidos e Alemanha. Esta última foi eliminada na fase de grupos após um empate com a Coreia do Sul (1-1) e uma derrota para a Colômbia por 2 a 1. Antes desses jogos, as alemãs haviam goleado o Marrocos (6-0), que depois acabou conseguindo a classificação para as oitavas de final. A seleção sueca de Peter Gerhardsson, que ambiciona ultrapassar o terceiro lugar alcançado no Mundial de 2019, na França, vai enfrentar agora, na sexta-feira (6), o Japão, vencedor da edição de 2011.
Foi também uma triste despedida de Rapinoe, uma glória do futebol de seu país e vencedora da Chuteira de Ouro em 2019, que anunciou sua aposentadoria no final da atual temporada. A seleção dos Estados Unidos entrou nesta Copa do Mundo como séria candidata a erguer a taça pela terceira vez consecutiva, o que seria o quinto título em sua história (após os conquistados em 1991, 1999, 2015 e 2019). Mas as americanas acabaram tendo sua pior participação nesta edição ao não conseguir chegar pelo menos às semifinais pela primeira vez em um Mundial feminino.
*Com informações da agência AFP
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