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Rússia vai às urnas a partir desta sexta em uma eleição sem surpresa que dará a Putin mais seis anos de mandato




A partir desta sexta-feira, 15, os russos vão às urnas em uma eleição sem surpresa que dará a Vladimir Putin, atual presidente, mais seis anos à frente do país. Segundo as pesquisas, ele aparece como mais de 80% das intenções de votos. Neste ano, a votação vai durar por três dias, e se estender até domingo, 17, uma opção introduzida durante a pandemia de Covid-19, que a oposição considera fraudulenta, bem como o voto eletrônico, que um terço do eleitorado poderá exercer. Ao todo, 112 milhões de russos foram convocados para votar e, na quinta-feira, 15, Putin fez um apelo aos cidadãos e pediu para que eles participem das eleições e demostrem seu patriotismo, no que ele descreveu como “um passo para o futuro”, enfatizando que os soldados que lutam na Ucrânia “bravamente e heroicamente defendendo a pátria e participando das eleições estão dando um exemplo para todos nós”.

Os eleitores começaram a ira às urnas às 8h (17h da quinta-feira em Brasília) na península de Kamchatka, no extremo leste do país. A votação está prevista para se encerrar às 20h de Kaliningrado (15h em Brasília), um exclave russo situado entre Polônia e Lituânia. Putin disputa o cargo com o comunista Nikolai Kharkinov e o candidato do Gente Nova, Vladislav Davankov, que contam com 6% das intenções de voto, além do ultranacionalista Leonid Slutski, com 5%. Apenas esses três foram autorizados a participar das eleições.

Boris Nadezhdin, anteriormente a única figura anti-guerra, foi impedido de concorrer pela Comissão Eleitoral Central (CEC). A candidata Yekaterina Duntsova também foi rejeitada pelo órgão que controla rigorosamente os candidatos às eleições.

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