Ao menos 17 pessoas morreram e cinco ficaram feridas na Ucrânia após um ataque russo contra o mercado central de Kostiantinivka, na província de Donetsk, no leste da Ucrânia, informou nesta quarta-feira, 6, a agência de notícias ucraniana “Ukrinform”. “O inimigo chegou ao mercado central de Kostiantinivka, na região de Donetsk”, lê-se na informação, que cita como fonte a Administração Militar desta região parcialmente ocupada pela Rússia, por onde passa a linha da frente. O massacre foi condenado pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky e qualificou de “desumano” e “perverso” este novo ataque letal das forças russas contra a população civil ucraniana. “Um mercado normal. Lojas. Uma farmácia. Pessoas que não fizeram nada de errado. Muitos feridos. Infelizmente, o número de mortos e feridos pode aumentar”, escreveu Zelensky, que criticou em sua mensagem aqueles que “ainda tentam” contemporizar com a Rússia. “Significa fechar os olhos para esta realidade”, acrescentou.
Nesta quarta-feira, Rustem Umerov, assumiu como novo ministro ucraniano da Defesa e prometeu libertar “cada centímetro” de seu país ocupado pela Rússia, pouco depois do voto do Parlamento para aprová-lo em suas funções. “Farei todo o possível e o impossível para a vitória da Ucrânia, quando teremos liberado cada centímetro de nosso país e a todos os nossos”, afirmou em Facebook. “Nosso plano é a vitória”, insistiu, enquanto a Ucrânia realiza uma difícil contraofensiva no sul e leste do país onde, segundo o ministro, “a população nos espera”. Horas antes, o Parlamento aprovou, com uma folgada maioria, sua nomeação como titular da Defesa, um posto-chave para garantir o fornecimento de armas em meio à invasão russa. Umerov, de 41 anos e que até agora dirigia o Fundo de Propriedade Estatal, encarregado das privatizações, é uma figura de destaque na comunidade de tártaros da Crimeia, península anexada pela Rússia em 2014. Este muçulmano praticante tem a reputação de ser um bom negociador, discreto e pragmático. Oleksii Reznikov, de 57 anos, ministro anterior, se tornou um dos rostos mais conhecidos da resistência ucraniana à invasão russa, lançada em fevereiro de 2022, mas deixou o cargo após vários escândalos de corrupção em seu Ministério.
*Com informações das agências internacionais
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