A economia brasileira cresceu 0,44% em julho em comparação com o mês anterior, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do BC para o PIB (Produto Interno Bruto), divulgado nesta terça-feira, 19. Em junho deste ano em relação a maio, houve alta de 0,22%, em dado revisado. O aumento foi mais intenso do que o apontado na mediana das estimativas colhidas com o mercado financeiro, de 0,35%. As previsões iam de queda de 0,10% a alta de 1,10%. De junho para julho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 146,89 pontos para 147,53 pontos na série dessazonalizada – o maior nível desde abril deste ano.
Na comparação entre os meses de julho de 2023 e de 2022, houve crescimento de 0,66% na série sem ajustes sazonais, alta inferior à mediana das projeções do mercado (0,75%), com estimativas que iam de queda de 0,30% a alta de 2,60%. Na série sem ajuste sazonal, o IBC-Br registrou 150,94 pontos em julho de 2023 – maior leitura para o mês desde 2013. O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.
No trimestre finalizado em julho de 2023, a economia brasileira teve retração de 0,97% em comparação com o trimestre anterior, na série ajustada sazonalmente. Na comparação com o mesmo período de 2022, houve alta de 1,88% pela série sem ajustes sazonais. Em 12 meses até julho, o IBC-Br mostra avanço de 3,12%. Já no acumulado de 2023, o resultado é positivo em 3,21%.
Revisões
O Banco Central revisou nesta terça-feira dados de seu IBC-Br na margem, na série com ajuste. O indicador de junho passou de alta de 0,63% para avanço de 0,22%. Em relação a maio, o resultado passou de -2,05% para -1,82%. O IBC-Br de abril foi atualizado de alta de 0,82% para elevação de 0,99%, enquanto o índice de março passou de -0,28% para -0,24%. Em fevereiro, o índice variou de +2,98% para +3,09%. Já o resultado de janeiro sofreu revisão de +0,22% para +0,20%.
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