A Polícia Federal lançou a Operação Alcaçaria com o objetivo de desmantelar uma extensa rede de lavagem de dinheiro que movimentava cerca de R$ 1,2 bilhão. Essa operação estava vinculada a diversas organizações criminosas, incluindo o Primeiro Comando da Capital (PCC). Durante a ação, foram cumpridas 62 ordens de busca e apreensão, resultando na prisão de 13 indivíduos e no sequestro de bens relacionados aos investigados. As operações ocorreram em nove Estados, incluindo a apreensão de gado em uma propriedade associada a um dos líderes da quadrilha.
As investigações revelaram que a organização criminosa realizava depósitos em dinheiro em várias localidades do Brasil. Uma parte significativa desses valores foi convertida em criptomoedas e transferida para o exterior, onde os ativos eram trocados por dólares. Esses recursos eram utilizados para financiar a compra de drogas e armas. A Operação Alcaçaria investiga uma série de crimes, como organização criminosa, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, operação de instituição financeira sem autorização e uso de documentos falsos.
Em paralelo, no Rio Grande do Sul, a Polícia Federal deu início à Operação Privilege, que visa investigar um grupo que arrecadava dinheiro de facções criminosas para fins de lavagem. Esse grupo movimentou mais de R$ 770 milhões em depósitos destinados à ocultação de recursos ilícitos. Somente no Rio Grande do Sul, a PF identificou movimentações suspeitas que totalizam mais de R$ 73 milhões.
Essas operações demonstram o empenho das autoridades em combater a lavagem de dinheiro e desmantelar redes criminosas que operam em diferentes regiões do país. A atuação coordenada da Polícia Federal é um passo importante para a repressão a atividades ilícitas que afetam a segurança e a economia nacional.
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