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Ministério Público de São Paulo e Gaeco denunciam GCMs por tráfico de armas e formação de milícia




Quatro guardas civis metropolitanos foram denunciados sob acusação de formação de uma milícia na região central de São Paulo. A denúncia foi feita pelo Ministério Público de São Paulo e pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). A ação é um desdobramento de uma operação realizada na semana passada para desarticular ecossistemas de tráfico de drogas na Cracolândia, controlados por facções criminosas, como o PCC (Primeiro Comando da Capital). O MP denunciou dois GCMs e dois ex-guardas por atuarem em uma milícia que operava na Cracolândia. Além disso, outros três agentes e um ex-agente foram denunciados por comércio ilegal de armas. Segundo o Ministério Público, os guardas civis metropolitanos pressionavam e extorquiam comerciantes em troca de segurança privada. Eles exigiam pagamentos para garantir proteção em uma área conhecida pela insegurança e frequentes saques a lojas.

Dos denunciados, quatro estão presos, alguns detidos durante a operação do Ministério Público. A denúncia afirma que os guardas exigiram vantagens indevidas, consistentes em taxas de proteção ou segurança privada. A Prefeitura de São Paulo informou que protocolou um pedido na Justiça para atuar como assistente de acusação no processo. A gestão municipal também declarou que alguns dos acusados já estavam exonerados e que os demais foram afastados até a conclusão do processo. A prefeitura reforçou seu compromisso com a transparência e a legalidade, destacando que não tolerará desvios de conduta entre seus servidores.

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