O governo do Japão afirmou que a Coreia do Norte lançou um míssil por cima de seu território na manhã desta terça-feira (4), pela hora local. A informação foi corroborada pelas autoridades sul-coreanas.
O secretário-chefe do gabinete de governo japonês, Hirokazu Matsuno, condenou o disparo, afirmando que "as repetidas ações norte-coreanas são um sério desafio para a paz internacional". O gabinete japonês anunciou no Twitter que "se acredita que o míssil tenha caído no Oceano Pacífico por volta das 7h29". Ele teria caído no mar a cerca de 3.000 km da costa japonesa e poderia tratar-se de um míssil intercontinental.
O governo do Japão afirmou que a Coreia do Norte lançou um míssil por cima de seu território na manhã desta terça-feira (4), pela hora local. A informação foi corroborada pelas autoridades sul-coreanas.
O secretário-chefe do gabinete de governo japonês, Hirokazu Matsuno, condenou o disparo, afirmando que "as repetidas ações norte-coreanas são um sério desafio para a paz internacional".
O gabinete japonês anunciou no Twitter que "se acredita que o míssil tenha caído no Oceano Pacífico por volta das 7h29". Ele teria caído no mar a cerca de 3.000 km da costa japonesa e poderia tratar-se de um míssil intercontinental.O teste norte-coreano provocou um incomum alerta do governo japonês para que alguns moradores buscassem refúgio.
"A Coreia do Norte parece ter lançado um míssil. Por favor, evacuem para edifícios ou abrigos subterrâneos", disse o governo em um alerta emitido às 7h29 de terça (19h29 de segunda-feira em Brasília).
A emissora nacional japonesa NHK reportou que o alerta ficou em vigor para duas regiões do norte do país.
Horas depois, o ministro da Defesa, Yasukazu Hamada, afirmou que o Japão não descarta nenhuma opção. "À luz desta situação, continuaremos a examinar todas as opções — incluindo as chamadas 'capacidades de contra-ataque' e não descartaremos nada, pois continuamos a trabalhar para fortalecer fundamentalmente nossas habilidades de defesa", disse o ministro, em coletiva de imprensa.
Autoridades sul-coreanas e americanas também alertam há meses que o líder norte-coreano, Kim Jong Un, se prepara para realizar outro teste nuclear. Ambas as fontes disseram acreditar que isso possa acontecer logo após o próximo congresso do Partido Comunista na China, em 16 de outubro.
A Coreia do Norte, alvo de várias sanções da ONU por seus programas de armas, normalmente procura maximizar o impacto geopolítico de seus testes em momentos propícios.
Lançamentos anteriores
Na manhã do sábado (1º), a Coreia do Norte disparou um míssil balístico não especificado em direção à sua costa leste no sábado. Havia sido o quarto disparo que Pyongyang realizava em uma semana.
Os lançamentos ocorreram depois que os Estados Unidos e a Coreia do Sul realizaram o Ulchi Freedom Shield, o maior exercício militar conjunto em cerca de cinco anos, e depois que a vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, visitou Seul na semana passada.
A guarda costeira do Japão também relatou pelo menos dois testes de mísseis balísticos anteriores que suspeitam ter sido conduzidos por Pyongyang. A Coreia do Norte disparou mísseis antes e depois da visita de Harris à Coreia do Sul.
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