O Ministério das Relações Exteriores se manifestou em nome do governo brasileiro lamentando o assassinato, em Quito, de Fernando Villavicencio, candidato às eleições presidenciais no Equador. De acordo com o documento, o país recebe a notícia com “profunda consternação” e pede a apuração do crime e consequente prisão dos autores. “O governo brasileiro tomou conhecimento, com profunda consternação, do assassinato, na tarde de hoje, 9 de agosto, em Quito, de Fernando Villavicencio, candidato às eleições presidenciais no Equador. Ao manifestar a confiança de que os responsáveis por esse deplorável ato serão identificados e levados à justiça, o governo brasileiro transmite suas sentidas condolências à família do candidato presidencial e ao governo e povo equatorianos”, afirma a nota. Líderes de vários países já manifestaram pesar após o atentado e preocupação com o cenário no Equador, que tem eleições mantidas para o dia 20 de agosto.
“Indignado e chocado com o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio. Minha solidariedade e condolências à esposa e filhas. Pela sua memória e pela sua luta, garanto-vos que este crime não ficará impune”, comentou o presidente equatoriano Guillermo Lasso, via redes sociais, seguido pelos demais candidatos nas atuais eleições, que anunciaram interrupções em suas agendas eleitorais quando o país entrou em “estado de exceção”.
Atualmente, o Equador passa por um agravamento da crise política. O pleito acontece no próximo dia 20, de forma antecipada, após o presidente decretar o que chamou de “morte cruzada”, com a dissolução da Assembleia Nacional e reduzção de seu próprio mandato. Villavicencio era um dos principais candidatos à Presidência do Equador e chegou a aparecer como segundo nas pesquisas eleitorais.
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