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IGP-M, ‘inflação do aluguel’, sobe a 0,31% em abril




O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou inflação de 0,31% em abril, uma inversão de sinal em relação a março e fevereiro, quando apresentou quedas de 0,47% e 0,52%, respectivamente, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), nesta segunda-feira (29). Com esse resultado, o índice acumula queda de 0,60% no ano e de 3,04% nos últimos 12 meses. Em abril de 2023, o índice tinha registrado taxa de -0,95% no mês e acumulava queda de 2,17% em 12 meses anteriores. A alta ficou acima da mediana das estimativas. O índice é também conhecido como “inflação do aluguel”.

Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) subiu 0,29% em abril, uma inversão do comportamento observado em março, quando registrou queda de 0,77%. Analisando os diferentes estágios de processamento, percebe-se que o grupo de Bens Finais caiu 0,13% em abril, uma variação inferior à alta de 0,03% registrada em março. Essa virada foi impulsionada principalmente pelo subgrupo de alimentos in natura, cuja taxa se inverteu de +2,17% para -2,37% no período. O estágio das Matérias-Primas Brutas apresentou alta de 0,24% em abril, comportamento oposto ao de março, quando caiu 2,71%. A aceleração deste grupo foi principalmente influenciada por itens chave, tais como o minério de ferro, que suavizou a queda de 13,27% para 4,78%, a soja, cuja taxa alterou de -0,47% para 5,66%, e o café em grão, que acelerou de 0,62% para 9,57%. Em contraste, alguns itens tiveram um comportamento oposto, entre os quais se destacam a laranja, que despencou de uma alta de 17,27% para 2,81%, o algodão em caroço que retrocedeu de u ma alta de 7,23% para uma queda de 4,25%, e a cana-de-açúcar, que recuou de 0,04% para -1,09%.

Com peso de 30%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) registrou uma variação de 0,32%, avançando em relação à taxa de 0,29% observada em março. Entre as oito classes de despesa que compõem o índice, cinco delas exibiram aceleração em suas taxas de variação. O maior impacto veio do grupo Educação, Leitura e Recreação, cuja taxa de variação passou de -1,85% para -1,37%. Também apresentaram avanço em suas taxas de variação os grupos Alimentação (0,68% para 0,83%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,42% para 0,63%), Habitação (0,47% para 0,54%) e Comunicação (-0,06% para 0,16%).

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