Os líderes sindicais que viajaram à China com a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta semana tiveram os custos bancados pelo governo federal. A informação foi confirmada pelo presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre, em entrevista concedida ao site Poder360.
– A organização dos custos ficou com o Itamaraty. Então, da nossa parte, a gente veio cumprir agenda. Então, isso aí [custo] é com eles [Itamaraty] – disse Nobre ao veículo.
De acordo com o veículo, a comitiva do petista no país asiático incluiu, além de Nobre, outros três líderes sindicais. Foram eles: Miguel Torres, presidente da Força Sindical; Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT); e Moisés Selerges Júnior, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Além dos sindicalistas, a comitiva de Lula também contou com João Pedro Stédile, presidente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O nome do militante tem figurado com frequência nos noticiários neste início de ano em razão das diversas invasões realizadas ao redor do Brasil.
Segundo Nobre, a presença dos sindicalistas na viagem teve como objetivo abrir diálogo com empresas chinesas que desejam atuar ou atuem no Brasil, e fortalecer relações com os representantes de sindicatos chineses. O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, disse que os sindicalistas também devem integrar futuras comitivas internacionais.
– Uma coisa mais importante ainda: em todas as viagens em que a comitiva internacional vem com o presidente e outros [representantes do governo] também, os trabalhadores não vinham. O presidente Lula já iniciou agora que, além de empresários, também virão trabalhadores e foi esse caso. Obrigado, presidente Lula – completou Torres.
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