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Especialista Discorre sobre Previsões Econômicas para PMEs em 2022

  • Foto do escritor: Neriel Lopez
    Neriel Lopez
  • 7 de jun. de 2022
  • 2 min de leitura

Atualizado: 28 de mai.




A esperada retomada pós-pandemia de Covid-19, apesar da vacinação em massa no Brasil, ainda não se consolidou plenamente. O ano de 2022, que começou com grandes expectativas de recuperação econômica e social, foi impactado pela guerra entre Rússia e Ucrânia, trazendo novas incertezas. Nesse contexto, tendências iniciadas durante a crise sanitária, especialmente a digitalização dos negócios, foram aceleradas e consolidadas.


Para a economista Ligia de Mesquita Polido, especialista em desenvolvimento empresarial, "o cenário ainda é de cautela, embora exista uma tendência de crescimento, especialmente em segmentos mais afetados pela pandemia, como turismo e economia criativa." Durante o período inicial da pandemia, com o isolamento social e a ausência de vacinas contra o Sars-CoV-2, muitos empresários buscaram soluções para manter suas operações. Alguns exploraram oportunidades fora de seus segmentos originais, enquanto outros investiram em internet e delivery.


"Houve um crescimento acelerado da digitalização e do trabalho à distância, ampliando a fragmentação do trabalho e abrindo novas oportunidades para microempreendedores individuais, micro e pequenas empresas", destaca Mesquita.


Olhando para o segundo semestre de 2022, a economista alerta para um "sinal amarelo" no cenário econômico, exigindo maior atenção dos empresários. "O aumento do custo da energia, somado ao crescimento da inflação e à valorização do dólar, com a consequente alta dos juros, cria um ambiente que exige enorme cautela", afirma. Ela recomenda que as empresas sejam geridas de forma conservadora, com foco na excelência operacional e na otimização de custos, já que a realidade será diversa, com alguns setores, como agronegócio, turismo e economia criativa, sendo favorecidos por condições específicas.


Mesquita aponta perspectivas promissoras para o agronegócio em 2022, impulsionadas pela expectativa de boas safras e pela ampliação da cobertura vacinal. No entanto, ela pondera que "os resultados alcançados por muitas empresas vieram com um alto custo". Assim, pequenas e médias empresas (PMEs) devem adotar prudência, preservando o caixa, observando o cenário e mantendo investimentos que aumentaram a produtividade durante a fase mais aguda da pandemia.


Por fim, a economista destaca oportunidades em atividades voltadas para a população idosa, que cresce no Brasil. "As mudanças no perfil do consumidor brasileiro abrem nichos em áreas como saúde, bem-estar, atividades físicas, turismo e serviços em geral, com boas perspectivas de expansão e novos negócios", conclui.

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