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Endividamento das famílias fecha em 47,6% em junho, revela Banco Central




O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro fechou o mês de junho em 47,6%, o mesmo patamar visto em maio. O recorde da série histórica do Banco Central ocorreu em julho de 2022 (50,1%). Descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento permaneceu em 29,8% de um mês para o outro. O Desenrola Brasil terminou em maio, beneficiando 15,06 milhões de pessoas com a negociação de R$ 53,07 bilhões em dívidas, ou 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o Ministério da Fazenda, houve redução de 8,7% da inadimplência entre a população mais vulnerável do País, público prioritário do programa. Deste grupo, foram alcançados 5 milhões de pessoas, com a negociação de R$ 25,43 bilhões em débitos.

Segundo os dados do BC para o mês de junho, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) terminou junho em 26,00%. Em maio, o porcentual era de 25,8%. O recorde da série foi registrado em junho de 2023, com 28,4%. Descontados os empréstimos imobiliários, o comprometimento da renda variou de 23,7% para 24,0% na passagem de maio para junho. O saldo do crédito ampliado ao setor não financeiro cresceu 1,3% em julho, na comparação com junho, para R$ 17,743 trilhões, informou o Banco Central nesta quinta-feira (29). O montante equivale a 157,8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

O crédito ampliado inclui, entre outras, as operações de empréstimos feitas no âmbito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e as operações com títulos públicos e privados. A medida permite uma visão mais ampla sobre como empresas, famílias e o governo geral estão se financiando, ao abarcar não apenas os empréstimos bancários. O saldo do crédito ampliado às empresas cresceu 1,9%, para R$ 6,248 trilhões, equivalente a 55,6% do PIB.

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