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Como The Batman: Parte 2 e Coringa 2 se encaixam no novo DCU

Warner vai seguir com filmes como The Batman 2 e Coringa 2 dentro do selo DC Elseworlds, explorando o multiverso da editora em histórias isoladas


Uma das principais dúvidas surgidas com o anúncio dos planos acerca do Universo Cinematográfico da DC (DCU, na sigla em inglês) e a ideia de novas histórias conectados é como filmes como The Batman: Parte 2 e Coringa 2 vão se encaixar dentro da nova cronologia proposta por James Gunn e Peter Safran. E eis que a resposta finalmente chegou: não vão.


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Durante a apresentação dos primeiros projetos do DCU, os chefes do DC Studios revelaram que nem todos os filmes de super-heróis da Warner vão fazer parte dessa continuidade e que, assim como vemos nos quadrinhos, algumas histórias vão estar fora da cronologia e contidas nelas mesmas. Assim, essas produções serão lançadas sob o selo DC Elseworlds.


O nome faz referência a uma linha de histórias bastante popular nos gibis que mostrava aventuras que se passavam em realidades alternativas ao universo regular. No Brasil, essas HQs receberam o nome de Túnel do Tempo, embora a lógica esteja muito mais atrelada à ideia de multiverso do que de passado e futuro.


Tanto que foi justamente essa a explicação dada por Safran para esclarecer como The Batman: Parte 2 e Coringa 2 vão ser inseridos na nova lógica do estúdio. "O DCU é um multiverso, mas nós vamos nos focar em um universo apenas", explica o executivo. "E se há algo que não faz parte dele, como Coringa, The Batman ou mesmo Jovens Titãs em Ação, esses títulos vão receber o selo DC Elseworlds, assim como nos quadrinhos".


Essa estratégia não chega a ser uma surpresa. Na verdade, é algo que já vinha sendo especulado desde a criação do DC Studios e o anúncio de que Safran e Gunn iriam comandar o futuro desse novo Universo DC. À época, já se comentava que a Warner não tinha planos de abrir mão do sucesso de Coringa e The Batman e que, por isso, preferiria deixar esses filmes fora do controle do novo departamento — ainda mais com suas sequências já em produção.


Além disso, a ideia de multiverso é algo que está em voga no mundo do entretenimento e foi muito bem assimilado pelo público, de modo que não parece mais ser algo que vai confundir o público. A boa receptividade do Homem-Morcego de Robert Pattinson em um momento em que o herói vivido por Ben Affleck ainda era recente na memória do espectador provou que a ideia de realidades distintas pode funcionar muito bem.


Até porque a DC sempre explorou muito bem o conceito de multiverso nos quadrinhos — até mais do que a Marvel. A HQ Crise nas Infinitas Terras, publicada em 1985, ajudou a popularizar o conceito que passou a fazer parte da mitologia da editora.


E parece que a ideia de aproveitar o nome Elseworlds empolgou os comandantes do DCU, de modo que eles não descartam nem mesmo a possibilidade de trazer sequências para os heróis que já conhecemos, como Flash e Aquaman, também dentro deste selo.

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