O pedido de abertura da CPI da Braskem foi lido em 24 de outubro, mas a instalação da comissão ainda dependia da indicação dos integrantes. No entanto, diante do risco de colapso das minas de sal-gema em Maceió, a instalação da CPI começou a ganhar força nos bastidores do Senado Federal, com as primeiras indicações, conforme apurou a Jovem Pan News. O MDB indicou o senador Renan Calheiros e o PSB indicou o senador Jorge Kajuru. O nome do PSD segue indefinido e o líder do partido, Otto Alencar, deve escolher entre os senadores Omar Aziz e Eliziane Gama. O PL ainda deve definir quais nomes vai apontar para o colegiado, mas os senadores sugeridos por integrantes da legenda são Marcos Rogério, Magno Malta e Eduardo Gomes. No entanto, parte dos senadores alinhados ao Palácio do Planalto tentam dificultar o início da CPI para investigar os crimes cometidos pela Braskem em Maceió.
Uma ala dos governistas considera que a CPI pode ampliar a crise em Alagoas, o que mexe com a política local, e há receito da situação respingar na Petrobras, que tem participação na Braskem. O requerimento exige que 11 senadores titulares e sete suplentes sejam nomeados pelos líderes partidários. Autor do pedido de criação da CPI, o senador Renan Calheiros não descarta acionar o STF (Supremo Tribunal Federal) para garantir a instalação da comissão.
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