O presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, voltou a elogiar neste sábado, 26, a proposta do novo arcabouço fiscal. Em evento no Guarujá, litoral de São Paulo, Campos Neto exaltou as ações do governo federal e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “Acho que o governo mostrou que está na direção ou tem desde o começo de tentar melhorar o fiscal. Vínhamos de um teto de gastos. O Brasil tem um problema porque o crescimento de gastos em termos reais, por lei, é relativamente alto porque tem mais de 40% das dívidas, que por lei cresce um pouco abaixo dos 4% em termos reais . Nesse sentido o arcabouço é bem-vindo. Ele gerou uma melhora em termos de expectativa. Sempre mostramos um gráfico que compara o teto de gastos com o arcabouço fiscal e como ele faz tanto a taxa de juros nominal quanto a real cair tanto no presente quanto a taxas futuras”, frisou. Campos Neto também enalteceu a própria política de juros do BC para combater a inflação. “Quando olhamos o que o Brasil tem feito em termos de queda de inflação versus quanto custou em termos de PIB, de crédito e de emprego, tem poucos países do mundo que fizeram o que a gente fez. Podemos falar que o Banco Central fez um pouso suave”, completou.
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