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Bernardinho elogia novos nomes da Seleção Feminina de Vôlei no Pan


Bernardinho, técnico multicampeão pela Seleção Brasileira de Vôlei e atualmente treinador do Sesc-Flamengo, elogiou nomes do time feminino do Brasil. A novata Helena e as experientes Thaisa e Gabi foram alvos de adjetivos pelo maior nome da modalidade no país.


Sobre o principal nome e maior revelação deste Jogos Pan-Americanos de Santiago, Helena, Bernardo rasga elogios à jovem. O técnico acredita que é uma jogadora com muito potencial e possui um talento diferenciado.


— Cara, sobre a Helena… Menina de grande potencial. Acho que a gente sempre teve um pouco esse intuito, essa missão de mesclar veteranos e jovens, que é um pouco o caminho de você desenvolver jovens. Muitas vezes, eles são revelados por projetos bacanas e times menores, e aí a gente tem a intenção de ajudar a desenvolver. Tivemos vários exemplos, começando no início do nosso projeto, de 30 anos atrás com a Érica, Waleswka, Elisangela, Raquel, e Roberta, que começou na escolinha. Sempre foi uma característica e um desejo, uma missão nossa. E com a Helena não é diferente, temos conseguido alguns também, então ela é uma jogadora de muito potencial, e espero que se mantenha com o pé no chão, entendendo que para chegar lá em cima tem muita gente e talentosa como ela, e que o trabalho é diferencial — opinou Bernardinho.


— É a dedicação. E ela tem se dedicado, é uma menina de boa personalidade, e que ela entenda que tem sido elogiada, mas que ela consiga se manter equilibrada e não deixe de lutar para realizar os sonhos dela, e use ferramentas para tentar ajudá-la na realização do sonho dela, de ser uma jogadora de padrão internacional, Seleção Brasileira, jogadora olímpica. E ela tem todas as condições para isso se continuar trabalhando bem, trabalhando duro, que a gente vai sempre tentar das essas condições para ela — declarou o técnico.


Em relação a Thaísa, o brasileiro se diz orgulhoso de ter ajudado a desenvolver a atual capitã da Seleção Brasileira e que ela o ajudou "a formar uma estrutura campeã"


— Thaísa, que era do Tijuca e passou lá pelo Minas, veio para nós. Ajudamos a desenvolver e ela é uma super jogadora, "topzona" também… Chegou bem jovem e saiu capitã da Seleção Brasileira. Muito orgulho de ter participado de alguma forma da trajetória dessas super campeãs. Fabizinha também já tinha alguma rodagem, mas veio ainda bastante. Ajudando com certeza nesse desenvolvimento, e ela nos ajudou a formar uma estrutura campeã, então sempre foram vias de duas mãos: nós colaborando e elas dando uma contribuição incrível para o nosso projeto — disse Bernardo.


Para Bernardinho, Gabi é uma atleta que aproveitou toda e qualquer chance e oportunidade que teve nas competições que passou. Além disso, o técnico se diz orgulhoso pelas oportunidades que teve com a ponteira.


— A Gabizinha, a última cereja do bolo: a gente olha as jogadoras das últimas gerações, e ela chegou com 17 anos, novinha, vindo do Mackenzie, sendo um clube que revela, trabalha muito bem a base em Minas. Ela era espetacular conosco, incrível, e se tornou o que se tornou: capitã da Seleção, uma líder, jogadora internacional, admirada, reverenciada lá fora não apenas como a atleta que ela é, mas pela pessoa que ela se tornou. Acho que é uma líder muito inspiradora, de um valor incrível. A Gabi, realmente, é daquelas pessoas que acho que soube aproveitar toda e qualquer chance e oportunidade que teve, seja aqui, seja em seleções… muito orgulho, muita satisfação ter tido essa oportunidade com ela — finalizou o brasileiro.


O vôlei feminino fará o seu último jogo nos Jogos Pan-Americanos nesta quinta-feira (26), com uma campanha perfeita na competição. Na semifinal, venceu o México por 3 a 2 na noite desta quarta-feira. Antes, já tinha superado Cuba, Argentina e Porto Rico. Se derrotar a República Dominicana na final, será a quinta conquista brasileira na história do torneio.


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